Este é o meu cantinho para reflexões bíblicas . "remindo o tempo, porquanto os dias são maus." Efésios 5:16

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cuidado com a presunção


“Eia agora, vós eu dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Mas agora vos jactais vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna.” Tiago 4:13-16
Nos versículos expostos acima, está claro que presunção é pecado, ou seja, afirmar que vai fazer ou ter alguma coisa sem a orientação do Senhor é um ato maligno. Não sou eu quem está dizendo, mas a Palavra de Deus. Afinal, o que é presunção?

Segundo um dicionário de língua portuguesa conhecido, um dos significados é “pretensão”, que, por sua vez, significa “direito suposto ou real, reivindicado por um indivíduo”. Tudo bem, reconheço que planejar sem a orientação de Deus pode trazer consequências terríveis na minha vida espiritual, mas não é o que a maioria dos pastores evangélicos prega por aí.

Uma das coisas que acontece nas “manifestações espirituais” das igrejas evangélicas é a chamada “confissão positiva”. O pastor, bispo, seja lá quem for o líder pede para os participantes começarem a declarar “a benção” ou “a vitória” ou “que você vai ter ou realizar determinada coisa”, sem consultar as Sagradas Escrituras e temer a vontade e a direção de Deus. Isso é presunção, que, como a Bíblia afirma, é maligna.
Não há problema algum em fazer planos. Isso é bom, pois a nossa vida não fica parada. Mas devemos pedir a orientação do Senhor e esperar com paciência (Salmos 40:1), afirmando que “seja o que Deus quiser” se tal realização acontecer na minha vida; senão, continuarei louvando ao Senhor do mesmo jeito. Isso é depender e temer a Deus. Já a presunção nos leva à rebelião, fazendo com que Deus se torne o nosso Papai Noel. Ora, Ele é o meu salvador e ponto final!
Os pastores evangélicos, conhecidos como guias cegos segundo o Senhor Jesus Cristo, ensinam coisas pecaminosas aos públicos sem o devido temor a Deus e a sua Palavra, levando muitos à perdição eterna. Os membros (outros cegos) pecam juntamente com seus pastores pelo fato de aceitarem mandingas gospel. Veja o que diz Mateus 15:14:

“Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.”
Veja o fim daqueles que seguem e pregam falsos ensinos:

“(...) Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.” Mateus 15:13
Muitas vezes, ficamos revoltados por causa da proliferação desses falsos pastores e ensinos; infelizmente, muitos seguem por amarem mais a carne do que as Escrituras, e haverá um fim trágico a todos eles.
Portanto, a presunção é pregada de maneira tão sutil que muitos despercebidos biblicamente estão caindo nessa, os quais declaram “eu posso todas as coisas naquele que me fortalece” sem discernimento bíblico. Cuidado, pois isso é mais uma cilada do deus desse século. Jesus disse “Deixai-os”, ou seja, que isso é para acontecer para que, verdadeiramente, os que estão em Cristo se manifestem.

domingo, 15 de julho de 2012

Não devemos sustentar os que não amam a Palavra de Deus


"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro garladão. Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco saudeis. Porque quem saúda tem parte nas suas más obras." II João 7-11
Tantos livros na Bíblia, e as pessoas se esquecem dos pequenos livros, os quais trazem apenas alguns versículos, sem divisão em capítulos. É o caso de II João, o qual traz os versículos expostos na chamada dessa postagem.

Como podem perceber, são versículos que deixam bem claro a posição do verdadeiro cristão diante daqueles que prevaricam* à verdade de Cristo. Além de descrever os prevaricadores como enganadores, anticristos e de não terem a Cristo em suas vidas, não podemos recebê-los em nossas casas, nem ajudar seus falsos ministérios.

Para saber se uma pessoa é um prevaricador do evangelho de Cristo, devemos ter comunhão com Deus por meio de sua Palavra e oração diária, para que possamos exercer o discernimento de acordo com a Bíblia e ajuda do Espírito Santo. Isso requer uma boa disciplina diária.

Quero ilustrar o que escrevi com algumas reflexões da nota de rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD, 1998) referentes aos versículos de II João expostos acima. Vejam:

O amor à lealdade do crente a Cristo e à Palavra de Deus devem levá-lo a rejeitar e considerar inimigo do evangelho de Cristo qualquer crente professo (ministro ou leigo) que não for zeloso da "doutrina de Cristo" e dos apóstolos. Todos aqueles que distorcem a doutrina bíblica e a ela se opõem, não devem ser recebidos na comunhão da igreja.

Deus adverte o crente a ter cuidado, para não aceitar os falsos ensinos. É preciso cuidado, porque "já muitos enganadores entraram no mundo (v. 7).

O crente deve classificar todos os ensinadores que não permanecem na doutrina de Cristo, como mestres sem Deus e sob condenação divina (Gálatas 1:9). Deus proíbe o crente de apoiar ou sustentar financeiramente o trabalho de tais mestres e de participar do mesmo. Isso seria participar com eles na oposição a Deus e à sua Palavra e ser passível da mesma condenação dos ensinadores que transigem com a verdade.

Percebem que nem podemos contribuir financeiramente com os falsos ensinadores da Palavra de Deus, pois seremos cúmplices somente pelo fato de apoiarmos os seus trabalhos malignos. Agora, usem o discernimento para identificar os falsos ensinadores da atualidade, os quais recebem contribuições de toda a espécie. Esses contribuidores não estão perecendo junto com eles?

Para finalizar, deixo mais uma reflexão da nota de rodapé da Bíblia citada acima, a qual afirma que os que não amam verdadeiramente o evangelho de Cristo, com certeza, não concordarão com os versículos de II João. Isso não é de se espantar, pois um dos sinais da volta de Cristo seria a apostasia (I Timóteo 4):

Essas palavras solenes de João, inspiradas pelo Espírito Santo, são uma ofensa para muitos na igreja hoje. Acham que a admoestação de João está destituída de amor ou espírito de união. Porém, o ensino de João parecerá errado somente para quem não tem interesse pela glória de Cristo, pela autoridade da Palavra de Deus e para as pessoas que se destroem pelo seu repúdio à verdade de Deus.

*Faltar ao cumprimento do dever por interesse ou má-fé; desobediência (Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa, 2009)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pastor e ex-travesti: “Deus restaurou minha identidade sexual”


Os homossexuais acreditam que nasceram assim; por isso negam o amor e a restauração de Deus em suas vidas. Para desmentir essa afirmação homossexual, acabei de ler uma entrevista de um pastor ex-travesti e convertido. Gostei muito do que li e percebi uma grande postura cristã nesse pastor. Acompanhe a introdução:


Na semana passada, gritos e bate-boca marcaram uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília. O motivo: estava sendo discutido o projeto de decreto legislativo 234/11, conhecido como projeto de "cura" dos homossexuais. A proposta do deputado João Campos (PSDB-GO) quer derrubar o dispositivo do Conselho Federal de Psicologia que proíbe profissionais de atender pacientes gays que desejam mudar sua orientação sexual.

Para alguns especialistas, essa mudança é impossível. Não é o que pensa o pastor Joide Miranda, de 47 anos. O religioso mora em Cuiabá com a esposa Edna, com quem está há 17 anos, e seu filho Pedro, de 1 ano e 9 meses. Na capital matogrossense, ele fundou a ABexLGBTT (Associação Brasileira de Ex-LGBTTs), entidade que ajuda pessoas que "desejam deixar voluntariamente o estado da homossexualidade".

O estímulo para aqueles que o procuram é a sua própria história: aos 12 anos, Joide assumiu sua homossexualidade, aos 14, virou travesti, aos 21, foi viver uma relação homoafetiva com um italiano e, aos 26 anos, deixou tudo para trás após virar evangélico. Hoje, diz estar 100% restaurado na sua identidade heterossexual.

“A homossexualidade é uma conduta aprendida. Deus restaurou minha identidade e, quando ele faz isso, não há força maligna que faça voltar atrás”, diz ele. “A pessoa precisa substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Tem que encher a mente com as coisas de Deus. Precisa do esforço da pessoa”, ensina o pastor.

A entrevista ao IG ocorreu durante uma viagem ao Rio, onde foi convidado a pregar em uma igreja evangélica em Marechal Hermes, bairro da zona norte da cidade. No bate-papo, recheado de citações bíblicas, Joide Miranda contou sua história, descreveu o que um homossexual deve fazer para deixar de sentir desejo por pessoas do mesmo sexo, disse como iniciou o romance com sua esposa, criticou igrejas evangélicas GLS e fez alertas aos pais sobre os desenhos que as crianças assistem, citando o filme "Rio".

Quem quiser ler a entrevista, cliquem aqui.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Evangélico com alma católica


De acordo com o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Augustus Nicodemus Gomes Lopes, alguns rituais evangélicos são iguais ou parecidos com algumas práticas católicas. O texto do chanceler é de 2006, mas, sabendo que nos finais dos tempos a coisa iria piorar, não vemos nenhuma mudança no cenário gospel brasileiro. Vejam a introdução deste texto:

Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a maneira de ver omundo ("cosmovisão"). O cresimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior - segundo o IBGE, seremos 40 milhoões neste ano de 2006 - mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados "em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvess ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressureição física dos mortos - capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (qeu logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo - capítulos 1 a 4). Eles eram crstãos, mas com alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooyakas, famoso historiador da ciência, "no fundo, somos todos romanos" (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorvem mais que os outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

(...)

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