Este é o meu cantinho para reflexões bíblicas . "remindo o tempo, porquanto os dias são maus." Efésios 5:16

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como evangelizar evangélicos

O meio evangélico é um dos campos missionários mais vastos do nosso país. Alguém duvida? Então fique atento ao modo de pensar e viver dos milhões de “crentes” que andam por aí e ficará surpreso. A maior parte dessa gente não demonstra nenhuma transformação de caráter, nenhuma alteração em seus valores, nenhum compromisso com a santificação e nenhum grau de discernimento espiritual. Parece que a estratégia principal do diabo para destruir a obra de Deus nas últimas décadas deixou de ser debilitar igrejas verdadeiras com os atrativos da apostasia. Agora, ele cria igrejas falsas compostas por cadáveres espirituais apodrecidos com o objetivo de emporcalhar o santo nome de cristão diante do mundo.

Esse método tem dado certo. Com efeito, não é difícil encontrar “crentes” de todos os tipos. Há evangélicos que formam blocos de carnaval e mulheres “cristãs” que falam e se comportam como prostitutas desavergonhadas. Há ainda “pastores” gays casados entre si e missionários e evangelistas hábeis na “arte” do estelionato, além de uma massa enorme de gente de péssima qualidade moral que, às vezes, sai em passeata pela rua gritando o nome de Jesus com a mesma boca com que fala palavrões.

Isso mostra que, de fato, o meio evangélico é um vasto campo missionário. Crentes de verdade, pessoas que conheceram o real poder do evangelho de Cristo, devem testemunhar a esse povo acerca da graça salvadora de Deus, evitando acreditar na piada de que eles são irmãos na fé que precisam apenas de algumas correções. Não. O problema básico da maioria dos neo-evangélicos não é falta de doutrina, mas sim falta de novo nascimento, sendo dever do cristão genuíno apresentar-lhes o evangelho da cruz.

Como isso pode ser feito de forma inteligente, sem deixar que a discussão se perca em meio a opiniões religiosas sem importância? Bom, não acredito em métodos infalíveis do tipo “Doze passos para ganhar um evangélico para Cristo”. Como pastor reformado, penso que só o convencimento do Espírito Santo pode conduzir alguém aos pés da cruz. Creio, contudo, que no trato com crentes falsos, o mensageiro do Senhor pode evitar perder tempo com tolices se agir da forma descrita a seguir.

Primeiro, pergunte se o “irmão” é crente. Não se assuste. A reação dele vai ser mais ou menos assim: “É claro que sou! Eu já não lhe falei que faço parte da Comunidade Evangélica Fogo da Sarça – Sede Mundial?” É nesse ponto que você vai fazer a pergunta fatal. Diga-lhe mais ou menos o seguinte: “Ah, é verdade! Você havia dito... E como foi sua conversão?” Pronto. É aqui que tudo desaba. O neo-evangélico não sabe o que é conversão. Ele vai ficar confuso, vai perguntar o que você quis dizer com essa pergunta, vai contar como foi batizado, como Jesus curou a dor que ele tinha no braço, como o pastor profetizou que ele ia achar emprego, enfim, vai dizer uma tonelada de sandices.

Então você deverá responder: “Amigo, eu tenho certeza de que todos esses episódios foram importantes para você, mas eu perguntei outra coisa. Eu perguntei quando foi que você, após ouvir ou ler a Palavra de Deus, descobriu apavorado que era um pecador perdido, separado da glória de Deus e caminhando para a perdição eterna; quando foi que, ouvindo o Evangelho, você aprendeu que Cristo veio a este mundo como substituto perfeito, a fim de sofrer a punição pelo nosso pecado; quando você entendeu o sentido de sua morte e ressurreição e quando, enfim, com essas informações em mente, você se lançou humilhado aos pés da cruz, dizendo: “Senhor, concede-me os benefícios da tua obra redentora. Lava-me, purifica-me, perdoa-me, salva-me. Eu te recebo, pela fé, como Deus e Salvador.’ Quando foi que isso aconteceu em sua vida?”

Não estranhe. O “irmão” vai olhar para você como se estivesse diante de um ET falando mandarim. Tenha, então, compaixão dele e, pacientemente, passe a explicar-lhe todas as coisas que disse.

Bom, espero que essas “dicas” ajudem. Ainda mais considerando que temos evangélicos incrédulos por toda parte, “revelando” que há muito trabalho a fazer. Realmente temos de aceitar esse fato: o nosso quintal também está branco para a ceifa.

Pr. Marcos Granconato da Igreja Batista da Redenção, via Libertos do Opressor

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Super-heróis (ou não) presentes em fotos de guerra

Desta eu gostei. Um artista indonésio teve a brilhante ideia de pegar fotos antigas de guerra e acrescentar alguns personagens de HQs (ou não) para criar um clima mais descontraído. Veja algumas delas.
Homem-Aranha com soldados americanos em Cherbourg, Paris.

Paraquedistas ingleses recebendo ordens do Batman.

Darth Vader alia-se ao primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, ao presidente americano, Franklin Roosevelt, e ao líder soviético, Josef Stalin.
Superman com soldados americanos carregando obras de valor inestimável. Todas foram roubadas pelos nazistas e estavam no castelo de Meunschwanstein.
Hulk e afegãos voltando para uma vila destruída por forças soviéticas.

Batman ao lado de Fidel Castro discursando.

Imagens: Agan Harahap/Flickr

“Porque não me envergonho do evangelho...”; ora, de qual evangelho?

“Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16
O evangelho de Jesus Cristo apresenta valores totalmente contraditórios aos valores mundanos; por isso ele é aparentemente vergonhoso aos olhos humanos, mas não para os espirituais.
Infelizmente, o que vejo por aí são evangélicos que se dizem leitores da Bíblia Sagrada vestindo literalmente a camisa de crente; pulando, dançando, gritando, balançando o esqueleto; aceitando rituais satânicos em nome de um falso evangelho.

Como disse, o evangelho de Jesus, aparentemente, traz vergonha, pois nos leva a negar valores, costumes e modismos que nos conduziria para o inferno. Mas não é isso o que as igrejas evangélicas têm demonstrado por aí: elas simplesmente permitiram a entrada do mundo em seus corações, deixando Jesus, o amado pastor, de lado (mas acreditando que Ele está presente).
O verdadeiro evangelho prega a salvação por meio do corpo e sangue de Jesus Cristo, que é o único caminho, verdade e vida. O falso evangelho, que não traz vergonha, leva os que creem nele a procurar riquezas materiais temporárias; aceita ritmos mundanos como rock, axé,  funk dentre outros; prega o dízimo como meio de afastar qualquer maldição na área financeira; leva a pessoa a buscar sucesso mundano em vez de salvação eterna através da morte diária da carne; etc.
É claro que o falso evangelho, como disse, não traz vergonha, pois se assemelhou ao mundo, ou seja, se contaminou com o fermento da perdição; por isso não se vê tanta perseguição à igreja evangélica (porém muito mau testemunho), o mundo bate palmas e oferece riquezas temporárias a ela. Se a igreja evangélica estivesse pregando o evangelho do Senhor Jesus Cristo, com certeza, o versículo acima se aplicaria a ela. 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Citações do livro “Toca a Trombeta”, de David Wilkerson, sobre a “música sacra” tocada nas igrejas evangélicas.

No que diz respeito à aceitação constante de ritmos mundanos por parte dos evangélicos que se dizem conhecedores da Palavra de Deus, isso não é novidade. O pastor David Wilkerson, falecido há um ano, falou sobre esse assunto em seu livro Toca a Trombeta, publicado pela editora CPAD pela primeira vez em 1988.
A seguir, algumas citações deste livro sobre os ritmos mundanos na igreja evangélica, com algumas adaptações, as quais assino embaixo:

“Fiquei extremamente chocado quando recentemente abri uma revista evangélica e vi a foto de um grupo de rock ‘pesado’, dizendo-se evangélico. Estavam vestidos com o mesmo traje sadomasoquista que eu vira antes enquanto testemunhava de Cristo nas ruas de São Francisco da Califórnia” (p. 93).
“Que tipo de ministério covarde temos em nossas igrejas de hoje, que toleram e até aplaudem um tipo de música que faz os anjos se envergonharem? [...] A música mundana que hoje penetrou na casa de Deus causa repulsa no Céu [...]: ‘Como podem pessoas que invocam o santo nome de Cristo apanhar coisas do altar pessoal de Satanás e trazê-las à presença de Deus, lançando-as no seu altar?’ [...] Quem são esses roqueiros e inovadores dentro da casa de Deus? São profanadores do santo altar do Senhor!” (p. 95).

“O que está acontecendo agora é que pastores e suas igrejas aceitam sem exame, nem discussão, música profana no culto. A voz que se ouve é ‘Não julguemos mal’, e isso Satanás usa para ocultar todo tipo de males que tal música traz. [...] E é exatamente isto que estes inovadores da música estão fazendo na igreja; destruindo a santidade, zombando da pureza e da separação do mundo” (pp. 96-97).

“Satanás está por trás deste tipo de ‘louvor’ que ele quer que lhe seja prestado. Ele irá até os extremos para corromper o verdadeiro louvor ao Senhor. O inimigo está levando vantagem em sufocar o real louvor em espírito e em verdade. [...] É chocante eu ouvir pais e pastores dizendo-me: ‘não julgue desta maneira’. Eles deviam obedecer à Palavra de Deus e julgar segundo a reta justiça, para não perderem seus filhos ante as seduções do mundo” (pp. 98-100).

“Uma das razões por que o Espírito de Deus retirou-se do ‘Movimento de Jesus’ surgido na década de 1970 foi que eles se recusaram a largar o tipo de música anticristã que executavam. Eles deixaram as drogas, álcool, prostituição e até seu modo estranho de vida. Mas não quiseram abandonar o rock. [...] O Espírito de Deus conhece todo mal que há no rock, e Ele nos faz sentir sua tristeza por isso. Os que adoram a Cristo em espírito e em verdade sabem discernir rapidamente o que é o rock”. (pp. 100-101)

“Os roqueiros que se dizem evangélicos costumam ter em suas apresentações e LPs um ou dois hinos realmente sacros, mas o restante é a violenta, selvagem e louca música rock. Significa que se eles quisessem, podiam fazer a coisa certa e agradável ao Senhor. Certos roqueiros chegam a me dizer: ‘Eu mesmo não gosto do rock, mas a juventude gosta, então eu toco rock para atraí-los’”. (p.107)

“Esse tipo de música copiada do mundo não motiva ninguém a dobrar os joelhos e orar, nem mesmo impulsiona os crentes a curvarem suas cabeças em adoração a Deus. A única coisa que essa música faz é levar o auditório a demonstrações carnais de sacudir o corpo, de bamboleios, de dança, que nada têm de espiritualidade. [...] Deus está dizendo a esta geração que canta e toca música mundana na igreja: ‘Rejeitais a música de teus pais que adoravam a Deus com toda pureza. Quereis ver os milagres do livro de Atos, mas não quereis a pureza dos vossos pais na fé. Rejeitais a música originada pelo Espírito e abraçais a música que pertence ao mundo’”. (p.108-110)

“Tal música tornar-se-á cada vez mais selvagem, seus festivais de música cada vez mais tenebrosos. Somente crentes desviados, mornos e de nome, frequentarão tais reuniões. Caso o leitor não mais creia em nada do que estou profetizando, creia nisto que vou dizer agora: ‘Deus vai fazer uma operação de limpeza na sua casa quanto à música!’”. (p.116)

“Já constatei, sem exceção, que todo crente de vida espiritual profunda com Deus e que vive adorando a Deus em espírito e em verdade leva também muito tempo em oração individual. Esse tipo de crente não aceita música frívola, barulhenta ao extremo, acelerada, dissonante. [...] A música mundana na igreja morreria numa semana se cada músico e cantor se humilhasse diante do Senhor e tivesse uma visão do que é a santidade de Deus”. (pp. 117-118)
“Onde está a trombeta em Sião, que não toca? Onde está nossa reação? Onde estão os profetas do Senhor que não bradam bem alto: ‘Chega! A Casa do Senhor não é lugar de música do Diabo!’”. (p.94)