Este é o meu cantinho para reflexões bíblicas . "remindo o tempo, porquanto os dias são maus." Efésios 5:16

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Celebridades palpiteiras

O texto a seguir não é sobre a Palavra de Deus, mas sobre celebridades que dão opinião sobre tudo, sem um profundo conhecimento. E a maioria gosta disso.
Outro dia, estava zapeando como sempre a TV e me deparo com a Luciana Gimenez falando sobre o massacre no Carandiru. Virei. Noutro canal, a Adriane Galisteu especulava sobre a possibilidade de recuperação dos rappers dependentes químicos. Virei. Na MTV, uma “vijei” com os peitos tatuados dava dicas sobre sexo a adolescentes absolutamente alucinados, que perguntavam sobre ejaculação precoce, sexo anal, tamanho do pênis, camisinha, suruba. Antes que eu encontrasse a Fafá de Belém falando sobre a lei da gravidade, desliguei.
Nos jornais, celebridades de vários quilates e calibres escrevem diariamente sobre tudo, desde islamismo até o saldo da balança comercial. Na TV, pagodeiros são questionados sobre a economia informal, dançarinas de axé music falam sobre a alimentação mais apropriada aos golfinhos, modelos que pesam 30 quilos opinam sobre o Fome Zero. Na maior calma, eles falam do Oriente Médio, criação de camarões, futebol, BID, tipo assim, tá ligado? Dão a impressão de estarem num boteco à beira-mar beliscando batatinhas chips e bicando um chope sem colarinho.
A pergunta é simples: por que a mídia passou a achar que qualquer um pode expressar opiniões leigas sobre assuntos técnicos e eruditos só porque são celebridades? Que cabedal ou estofo cultural têm cantores, modelos, apresentadoras de televisão ou humoristas para deitarem & rolarem sobre assuntos da atualidade, sem conhecerem a fundo temas complexos & delicados? E que estrago isso pode fazer na cabeça do povo?
Pintou um assunto polêmico e lá está o Caetano Veloso falando pelos cotovelos sobre a matança de marimbondos no Pará ou a Fernanda Young opinando sobre o aumento abusivo do seu Plano de Saúde. A quem interessa saber o que a Marisa Orth diz sobre a invasão do Iraque? Já a Regina Casé é um caso patológico. Com seu estilo brejeiro, ela defende a preservação do mico-leão-dourado e indigna-se com a pesca predatória em Manaus.
Hoje, qualquer um pode meter o bedelho em tudo e, o que é pior, usa a coluna do jornal em proveito próprio. No mesmo texto, o cara analisa a desastrosa política do governo, fala do seu poodle que ele ama de paixão, diz que a Fernanda Lima é o seu objeto do desejo e, de quebra, ainda elogia o último disco do Zeca Pagodinho.
O Diogo Mainardi é um assunto de polícia. Entende de Getúlio Vargas, decodificação do DNA, Brecht, clonagem da Dolly. Se você procurar no dicionário a palavra petulância, vai encontrar a foto dele.
Teve uma época na imprensa brasileira em que as atividades profissionais eram estanques: quem escrevia sobre política era formado em sociologia, com pós-graduação na Sorbonne; quem escrevia sobre economia era economista com passagem em Harvard ou Berkeley; a arte ficava a cargo de estudiosos, críticos, pesquisadores. Quem escrevia os editoriais eram caras com tempos de estrada, tinham entrevistado personalidades nacionais e estrangeiras, possuíam bagagem.
Arnaldo Jabor é provavelmente a maior herança da era Collor. Quando o cinema brasileiro entrou em colapso, o Jabor disparou a falar e não parou mais. Ele é um deus grego, suas opiniões são disputadas a tapa, repetidas nas rodinhas de boteco, glamourizadas. No Jornal Nacional, ele fala sobre tudo, cria metáforas, comete simbioses e entropias, é retórico, implacável, obsessivo. Como cineasta, deveria limitar-se a seu ofício.
Mas não. Eles todos extrapolam, não conseguem se controlar, estão por cima da carne-seca. Se dão o direito de falar ao pé do ouvido do público, como uma vovozinha caseira que destila sabedoria em conversas ao redor da fogueira. São um misto de cronistas, editorialistas e fofoqueiros e atendem pelo pomposo título de opinion makers. Eles sorriem pelo canto dos lábios, franzem a testa, são irreverentes, tudo para eles é emblemático, endógeno, virtual, aparecem na TV, escrevem nos jornais e revistas, são celebridades, dão entrevistas em talk shows, publicam livros, são ecléticos. Pior: têm toda a liberdade, ganham uma baba, são endeusados pelo povinho letrado, querem ser reconhecidos pelas ruas em que passam, vivem para dar opiniões mas, em geral, não teriam a mínima credibilidade num país sério.
Superinteressante, 2004.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

‘Adultério corre solto dentro das igrejas’, afirma conselheira de relacionamentos


Em um artigo intitulado “Trair e coçar, é só começar”, uma conselheira espiritual e blogueira evangélica recentemente chocou, apontando para os casos de adultério nas igrejas.

“O título te escandalizou? Ou foi a imagem? Sabe o que que mais me escandaliza, ou melhor, indigna? É saber que o adultério corre solto dentro das igrejas”, afirma Dani Marques, que escreve e aconselha sobre relacionamento conjugal e educação de filhos.

Além de casos relatados na mídia, Dani afirmou que ela recebe diversos e-mails revelando escândalos dentro da igreja na área da sexualidade.

“Não, não estou falando de pessoas que vez ou outra traem, se arrependem genuinamente e buscam restauração em Cristo, mas sim daqueles que se dizem irmãos e vivem na imoralidade. Ou seja, adultério e prostituição fazem parte de sua vida tanto quanto a oração e a leitura da Palavra”.

Dani relembra os crentes de que o adultério, segundo Jesus disse, não envolve apenas o ato físico, apontando para Mateus 5:28 (“Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu coração.”)

Ela lista 8 tipos de imoralidade comuns entre os religiosos:

1 - Pastores que traem suas esposas com mulheres da própria igreja;
2 - Mulheres que sentem prazer em acentuar suas curvas para atrair olhares;
3 - Líderes religiosos frequentadores de prostíbulos;
4 - Líderes de jovens viciados em pornografia;
5 - Pastoras com fogo na periquita incendiando o "gabinete pastoral";
6 - Mulheres que usam o pretexto do aconselhamento individual para seduzir seus líderes;
7 - "Levitas" praticantes de sexo virtual;
8 - Padres pedófilos e etc.

“A exortação hoje é para os que se dizem cristãos, pregam Jesus, mas não vivem o que pregam. Para os que sabem que adultério é pecado, que pornografia é adultério, mas ‘consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres... Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos! 2 Pe 2:13 e 14.’”

A conselheira responde àqueles que perguntariam como alguém que conhece a Cristo e prega a sua Palavra faria algo desse tipo, mostrando as passagens Filipenses 1:15-17:

"É verdade que alguns pregam a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me encontro para a defesa do evangelho. Aqueles, pregam a Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso."

E alerta que para os que conhecem a Palavra e praticam tais coisas a “única saída” é o “arrependimento”. “Antes que sua alma seja requerida e antes que a volta de Cristo te surpreenda como o ladrão na noite.”

Ela ainda desafia os cristãos a se decidirem entre frio e quente. “Se optar por Cristo, mude de vida hoje, busque-o! Mas se pretende continuar se deleitando em seus prazeres, renegue-o, antes que você seja vomitado de Sua boca”.

Uma pesquisa realizada pelo “O Crente e o Sexo” no ano passado, revelou que entre os evangélicos pesquisados, 11,96% das mulheres, disseram que já traíram, enquanto para os homens a porcentagem foi de 24,68%.

A pesquisa mostrou ainda que entre as diferentes denominações, a maior porcentagem dos que já traíram pertenciam aos grupos dos Neopentecostais (26,51%), depois Batistas (22,47%), Pentecostais (21,43%) e por último os Reformados (19,41%).

Libertos do Opressor

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fotos bizarras com animais

Eu vi essas fotos no Globo.com. Tinha tudo para ficar perfeito, mas "alguém" interveio e estragou tudo. Vejam:




















terça-feira, 9 de outubro de 2012

Será que sou a escória desse mundo ou a alegria da galera?



“Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos; somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo.” I Coríntios 4:11-13

Esses versículos parecem a descrição de pessoas condenadas, presas por cometerem crimes bárbaros, que merecem a pena máxima por seus delitos. Mas, na verdade, é a descrição de um grupo de cristãos que leva a mensagem de Cristo, amando a Verdade até a morte, não se importando com o que o mundo acha.

Como puderam ler, a descrição de um verdadeiro cristão não é tão linda assim, ao contrário das aparências da maioria dos evangélicos que vimos por aí. Eles cantam e pregam vitória financeira e na vida amorosa, dizem para pisar nos seus inimigos, ostentam e desejam luxos que afirmam ser “o melhor dessa terra”, querem fama e aceitação das pessoas tanto evangélicas como ímpias – e estão conseguindo. O que eles não sabem é que essa imagem foge do padrão cristão: por amor ao evangelho, não seremos bem vistos.

O que me chamou mais atenção nesses versículos foi a palavra “escória” que, segundo o dicionário de língua portuguesa, significa “coisa desprezível”. Sabendo disso, o verdadeiro cristão, que ama a Verdade e despreza o mundo e suas paixões, deveria ser considerado desprezível, persona non grata. Mas eu só vejo personalidades do mundo gospel sendo aplaudidas por muitos; daí eu penso: será que são verdadeiros cristãos? Pois não vejo elas serem desprezadas por honrarem a Verdade, mas, por amarem a si mesmos, são até “idolatradas”.

Percebo que os evangélicos não aceitam mais as marcas de Cristo, mas a aparência de engano, tornando-se igual à igreja de Laodiceia, descrita em Apocalipse 3:14-22: Uma igreja morna (falei sobre o assunto aqui). Isso é perigoso, pois uma igreja morna não está atenta aos sinais da volta de Cristo, podendo até não ouvir o toque da trombeta.

Por isso, devo estar atente se as minhas atitudes cristãs deixam muitas pessoas (evangélicas ou ímpias, pra mim é tudo igual!) com cara torta ou querendo até minha amizade. Se eu não estiver agradando, com certeza estarei agradando o Autor e Consumador da minha fé: Jesus Cristo. Será que sou a escória desse mundo ou a alegria de muitos fãs de músicas evangélicas ou de pregações sobre vida próspera?