Este é o meu cantinho para reflexões bíblicas . "remindo o tempo, porquanto os dias são maus." Efésios 5:16

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ex-Dominó Nill: “É horrível ter tudo o que as pessoas desejam e não ser feliz”


Quem é trintona como eu se lembra do Dominó, grupo de quatro rapazes que emplacou sucessos musicais na década de 1980 e 1990. Dos quatro, um deles se tornou pastor evangélico: o Nill.

O ex-cantor concedeu uma entrevista que, confesso, gostei muito, pois ele credita Jesus Cristo como o seu salvador e libertador, afirmando que a fama não trouxe felicidade. Vejam um trecho da entrevista e, quem quiser lê-la toda, cliquem aqui.

iG: Como está sua vida hoje? 
Nill: Estou bem, graças a Deus. Desde que retornei para Cristo em 1993, muita coisa mudou em minha vida. Hoje ocupo meu tempo com a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo por todo o país, com meu trabalho voluntário em minha igreja local (Curitiba) e com minha profissão. (Nill é Pastor Voluntário e Líder do Ministério dos Homens da Primeira Igreja Batista de Curitiba e Pastor Voluntário do Ministérios Advogados Cristãos e Amigos).

iG: Está casado? Tem filhos? Nill: Já fui casado e não tenho filhos.

iG: Você diz em seu livro “Nill – Nova vida ao lado do Salvador” que foi criado para ser o “homem da casa” e não demonstrar fraqueza. Desde pequeno foi muito cobrado e todos esperavam muito de você. Você se sentia obrigado a permanecer no Dominó? 
Nill: De fato, durante os últimos anos no grupo – quando eu já manifestava o desejo de abandonar a carreira artística – eu permaneci mais por pressão externa do que por vontade própria. Foi difícil mudar de profissão, o que, na época, representou abandonar meu estilo de vida, devido aos contratos firmados e à questão financeira. Eu era bem remunerado.

iG: Deu para ganhar muito dinheiro com o Dominó? Nill: Não ganhei tanto dinheiro como as pessoas imaginam, mas, graças a Deus, pude fazer meu pé-de-meia.

iG: No livro você conta também que queria ser médico, que não tinha o menor interesse em música, e que foi obrigado a fazer aulas de violão. Se lembra quando foi a primeira vez que tomou uma atitude por contra própria?  Nill: Não me interprete mal, eu não fui um robô. Fiz parte do grupo Dominó e me dediquei à carreira artística porque achei que seria bom para mim e realmente foi. Mas essa sensação de liberdade que você menciona, eu realmente só senti depois que entreguei minha vida a Jesus Cristo. Agora, por exemplo, é muito bom responder às suas perguntas porque eu quero e não porque algum executivo me obriga a isso.

iG: Você sente falta da fama? Por que?
Nill: Não sinto falta da fama, ela trouxe mais aspectos negativos do que positivos para a minha vida. Na época do estouro do grupo, eu não tinha liberdade, não conseguia ir a lugares públicos sem ser incomodado. Além disso, muitas pessoas se aproximaram de mim pelo meu dinheiro e sucesso, sem se importar com quem eu realmente era. Hoje vivo muito mais feliz do que antes. Ainda sou reconhecido por causa do sucesso que tive na adolescência, mas as pessoas são muito mais respeitosas. O que às vezes incomoda é encontrar pessoas que esquecem que o tempo passou e que já não sou mais aquele adolescente do grupo Dominó. 

(...)

Fonte: iG

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sempre falta alguma coisa




“Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.” Mateus 19:21 
 
Enquanto Jesus ensinava para algumas pessoas, um jovem, que era muito rico, se aproximou do Mestre e perguntou o que devia fazer para conseguir a vida eterna? O Salvador disse para guardar os mandamentos, aqueles que foram dados a Moisés. O jovem afirmou que fazia isso desde que era criança.

Ao ler isso, podemos afirmar que não falta nada para o rapaz “ir para o céu”, mas, para Jesus, sim. O Mestre fez um teste a ele, como pudemos ver no versículo introdutório. Infelizmente, o jovem não concordou com a proposta do Senhor e saiu triste.

Isto deve ser sempre uma preocupação aos verdadeiros cristãos: sempre falta alguma coisa, algum mandamento para cumprir, alguma obra da carne para deixar, alguma tentação para abandonar... enfim, vida cristã é sempre uma busca pela perfeição.

Quanto ao nosso caráter, claro que nunca seremos perfeitos, pois somos pecadores, mas, como igreja de Cristo, devemos estar irrepreensíveis para nos encontrar com o noivo: 

“para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Efésios 5:27 
 
Por isso, não posso concordar com o que dizem: igreja não é perfeita. De acordo com a Palavra, ela deve ser perfeita, sim! Senão, não sobe.

Um outro exemplo que “falta alguma coisa” também se encontra em Apocalipse, na carta à igreja de Éfeso:
 
“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.” Apocalipse 2:4 
A igreja de Éfeso, segundo sua descrição, era considerada exemplar de acordo com os padrões bíblicos. Mas o Senhor Jesus tinha uma coisa contra ela. Isso também serve para nós, pois sempre falta alguma coisa.
Quando a Bíblia afirma que devemos nos examinar antes de tomar a Santa Ceia, acredito que não seja somente para esse momento importante, mas também todos os dias, pois, como somos carnais, podemos cair e perder a salvação.

Portanto, de acordo com as Escrituras, sempre falta alguma coisa para alcançar a perfeição de uma igreja imaculada. A Bíblia, além de nos alertar para nos examinar, mortificar as obras da carne, sermos espirituais a carnais etc. nos ensina vigiar para não cairmos em tentação. Deus nos conhece e sabe que podemos cair a qualquer momento. Ele nos ama e não deseja que isso aconteça. Por isso: 

“Examine-se, pois, o homem a si mesmo (...).” I Coríntios 11:28

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Celebridades palpiteiras

O texto a seguir não é sobre a Palavra de Deus, mas sobre celebridades que dão opinião sobre tudo, sem um profundo conhecimento. E a maioria gosta disso.
Outro dia, estava zapeando como sempre a TV e me deparo com a Luciana Gimenez falando sobre o massacre no Carandiru. Virei. Noutro canal, a Adriane Galisteu especulava sobre a possibilidade de recuperação dos rappers dependentes químicos. Virei. Na MTV, uma “vijei” com os peitos tatuados dava dicas sobre sexo a adolescentes absolutamente alucinados, que perguntavam sobre ejaculação precoce, sexo anal, tamanho do pênis, camisinha, suruba. Antes que eu encontrasse a Fafá de Belém falando sobre a lei da gravidade, desliguei.
Nos jornais, celebridades de vários quilates e calibres escrevem diariamente sobre tudo, desde islamismo até o saldo da balança comercial. Na TV, pagodeiros são questionados sobre a economia informal, dançarinas de axé music falam sobre a alimentação mais apropriada aos golfinhos, modelos que pesam 30 quilos opinam sobre o Fome Zero. Na maior calma, eles falam do Oriente Médio, criação de camarões, futebol, BID, tipo assim, tá ligado? Dão a impressão de estarem num boteco à beira-mar beliscando batatinhas chips e bicando um chope sem colarinho.
A pergunta é simples: por que a mídia passou a achar que qualquer um pode expressar opiniões leigas sobre assuntos técnicos e eruditos só porque são celebridades? Que cabedal ou estofo cultural têm cantores, modelos, apresentadoras de televisão ou humoristas para deitarem & rolarem sobre assuntos da atualidade, sem conhecerem a fundo temas complexos & delicados? E que estrago isso pode fazer na cabeça do povo?
Pintou um assunto polêmico e lá está o Caetano Veloso falando pelos cotovelos sobre a matança de marimbondos no Pará ou a Fernanda Young opinando sobre o aumento abusivo do seu Plano de Saúde. A quem interessa saber o que a Marisa Orth diz sobre a invasão do Iraque? Já a Regina Casé é um caso patológico. Com seu estilo brejeiro, ela defende a preservação do mico-leão-dourado e indigna-se com a pesca predatória em Manaus.
Hoje, qualquer um pode meter o bedelho em tudo e, o que é pior, usa a coluna do jornal em proveito próprio. No mesmo texto, o cara analisa a desastrosa política do governo, fala do seu poodle que ele ama de paixão, diz que a Fernanda Lima é o seu objeto do desejo e, de quebra, ainda elogia o último disco do Zeca Pagodinho.
O Diogo Mainardi é um assunto de polícia. Entende de Getúlio Vargas, decodificação do DNA, Brecht, clonagem da Dolly. Se você procurar no dicionário a palavra petulância, vai encontrar a foto dele.
Teve uma época na imprensa brasileira em que as atividades profissionais eram estanques: quem escrevia sobre política era formado em sociologia, com pós-graduação na Sorbonne; quem escrevia sobre economia era economista com passagem em Harvard ou Berkeley; a arte ficava a cargo de estudiosos, críticos, pesquisadores. Quem escrevia os editoriais eram caras com tempos de estrada, tinham entrevistado personalidades nacionais e estrangeiras, possuíam bagagem.
Arnaldo Jabor é provavelmente a maior herança da era Collor. Quando o cinema brasileiro entrou em colapso, o Jabor disparou a falar e não parou mais. Ele é um deus grego, suas opiniões são disputadas a tapa, repetidas nas rodinhas de boteco, glamourizadas. No Jornal Nacional, ele fala sobre tudo, cria metáforas, comete simbioses e entropias, é retórico, implacável, obsessivo. Como cineasta, deveria limitar-se a seu ofício.
Mas não. Eles todos extrapolam, não conseguem se controlar, estão por cima da carne-seca. Se dão o direito de falar ao pé do ouvido do público, como uma vovozinha caseira que destila sabedoria em conversas ao redor da fogueira. São um misto de cronistas, editorialistas e fofoqueiros e atendem pelo pomposo título de opinion makers. Eles sorriem pelo canto dos lábios, franzem a testa, são irreverentes, tudo para eles é emblemático, endógeno, virtual, aparecem na TV, escrevem nos jornais e revistas, são celebridades, dão entrevistas em talk shows, publicam livros, são ecléticos. Pior: têm toda a liberdade, ganham uma baba, são endeusados pelo povinho letrado, querem ser reconhecidos pelas ruas em que passam, vivem para dar opiniões mas, em geral, não teriam a mínima credibilidade num país sério.
Superinteressante, 2004.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

‘Adultério corre solto dentro das igrejas’, afirma conselheira de relacionamentos


Em um artigo intitulado “Trair e coçar, é só começar”, uma conselheira espiritual e blogueira evangélica recentemente chocou, apontando para os casos de adultério nas igrejas.

“O título te escandalizou? Ou foi a imagem? Sabe o que que mais me escandaliza, ou melhor, indigna? É saber que o adultério corre solto dentro das igrejas”, afirma Dani Marques, que escreve e aconselha sobre relacionamento conjugal e educação de filhos.

Além de casos relatados na mídia, Dani afirmou que ela recebe diversos e-mails revelando escândalos dentro da igreja na área da sexualidade.

“Não, não estou falando de pessoas que vez ou outra traem, se arrependem genuinamente e buscam restauração em Cristo, mas sim daqueles que se dizem irmãos e vivem na imoralidade. Ou seja, adultério e prostituição fazem parte de sua vida tanto quanto a oração e a leitura da Palavra”.

Dani relembra os crentes de que o adultério, segundo Jesus disse, não envolve apenas o ato físico, apontando para Mateus 5:28 (“Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu coração.”)

Ela lista 8 tipos de imoralidade comuns entre os religiosos:

1 - Pastores que traem suas esposas com mulheres da própria igreja;
2 - Mulheres que sentem prazer em acentuar suas curvas para atrair olhares;
3 - Líderes religiosos frequentadores de prostíbulos;
4 - Líderes de jovens viciados em pornografia;
5 - Pastoras com fogo na periquita incendiando o "gabinete pastoral";
6 - Mulheres que usam o pretexto do aconselhamento individual para seduzir seus líderes;
7 - "Levitas" praticantes de sexo virtual;
8 - Padres pedófilos e etc.

“A exortação hoje é para os que se dizem cristãos, pregam Jesus, mas não vivem o que pregam. Para os que sabem que adultério é pecado, que pornografia é adultério, mas ‘consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando-se em seus prazeres... Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos! 2 Pe 2:13 e 14.’”

A conselheira responde àqueles que perguntariam como alguém que conhece a Cristo e prega a sua Palavra faria algo desse tipo, mostrando as passagens Filipenses 1:15-17:

"É verdade que alguns pregam a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me encontro para a defesa do evangelho. Aqueles, pregam a Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso."

E alerta que para os que conhecem a Palavra e praticam tais coisas a “única saída” é o “arrependimento”. “Antes que sua alma seja requerida e antes que a volta de Cristo te surpreenda como o ladrão na noite.”

Ela ainda desafia os cristãos a se decidirem entre frio e quente. “Se optar por Cristo, mude de vida hoje, busque-o! Mas se pretende continuar se deleitando em seus prazeres, renegue-o, antes que você seja vomitado de Sua boca”.

Uma pesquisa realizada pelo “O Crente e o Sexo” no ano passado, revelou que entre os evangélicos pesquisados, 11,96% das mulheres, disseram que já traíram, enquanto para os homens a porcentagem foi de 24,68%.

A pesquisa mostrou ainda que entre as diferentes denominações, a maior porcentagem dos que já traíram pertenciam aos grupos dos Neopentecostais (26,51%), depois Batistas (22,47%), Pentecostais (21,43%) e por último os Reformados (19,41%).

Libertos do Opressor

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fotos bizarras com animais

Eu vi essas fotos no Globo.com. Tinha tudo para ficar perfeito, mas "alguém" interveio e estragou tudo. Vejam:




















terça-feira, 9 de outubro de 2012

Será que sou a escória desse mundo ou a alegria da galera?



“Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos; somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo.” I Coríntios 4:11-13

Esses versículos parecem a descrição de pessoas condenadas, presas por cometerem crimes bárbaros, que merecem a pena máxima por seus delitos. Mas, na verdade, é a descrição de um grupo de cristãos que leva a mensagem de Cristo, amando a Verdade até a morte, não se importando com o que o mundo acha.

Como puderam ler, a descrição de um verdadeiro cristão não é tão linda assim, ao contrário das aparências da maioria dos evangélicos que vimos por aí. Eles cantam e pregam vitória financeira e na vida amorosa, dizem para pisar nos seus inimigos, ostentam e desejam luxos que afirmam ser “o melhor dessa terra”, querem fama e aceitação das pessoas tanto evangélicas como ímpias – e estão conseguindo. O que eles não sabem é que essa imagem foge do padrão cristão: por amor ao evangelho, não seremos bem vistos.

O que me chamou mais atenção nesses versículos foi a palavra “escória” que, segundo o dicionário de língua portuguesa, significa “coisa desprezível”. Sabendo disso, o verdadeiro cristão, que ama a Verdade e despreza o mundo e suas paixões, deveria ser considerado desprezível, persona non grata. Mas eu só vejo personalidades do mundo gospel sendo aplaudidas por muitos; daí eu penso: será que são verdadeiros cristãos? Pois não vejo elas serem desprezadas por honrarem a Verdade, mas, por amarem a si mesmos, são até “idolatradas”.

Percebo que os evangélicos não aceitam mais as marcas de Cristo, mas a aparência de engano, tornando-se igual à igreja de Laodiceia, descrita em Apocalipse 3:14-22: Uma igreja morna (falei sobre o assunto aqui). Isso é perigoso, pois uma igreja morna não está atenta aos sinais da volta de Cristo, podendo até não ouvir o toque da trombeta.

Por isso, devo estar atente se as minhas atitudes cristãs deixam muitas pessoas (evangélicas ou ímpias, pra mim é tudo igual!) com cara torta ou querendo até minha amizade. Se eu não estiver agradando, com certeza estarei agradando o Autor e Consumador da minha fé: Jesus Cristo. Será que sou a escória desse mundo ou a alegria de muitos fãs de músicas evangélicas ou de pregações sobre vida próspera?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Deputado quer proibir filme de ursinho viciado



Protógenes Queiroz leva o filho para assistir a ‘Ted’ e sua indignação vira polêmica no Twitter

BRASÍLIA - O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) disse que pedirá nesta terça-feira, 25, aos Ministérios da Justiça e da Cultura que suspendam a exibição do filme Ted, de Seth MacFarlane, que estreou sexta-feira.

Protógenes assistiu ao filme com o filho Juan, de 11 anos. "Fiquei chocado e indignado com esse filme. Ele passa a mensagem de que quem consome drogas, não trabalha e não estuda é feliz", disse Protógenes.

O deputado, também delegado da Polícia Federal, criticou os Ministérios da Justiça e da Cultura por terem liberado o filme para maiores de 16 anos. "Não poderia ser liberado nem para 16 nem para 18 anos. Esse filme não pode ser liberado para idade nenhuma. Não deve ser veiculado em cinemas", afirmou. Protógenes disse que, como deputado, pedirá explicações dos dois ministérios sobre a liberação do filme.

O deputado postou sua indignação com o filme no Twitter. Informou que levou o filho Juan. O assunto repercutiu na internet e ficou entre os trending topics de Brasília, São Paulo e Rio, entrando na lista de temas mais falados no País nesta segunda-feira, 24. Houve uma enxurrada de respostas e críticas. Um dos comentários lembrou que o filme não é infantil, mas para maiores de 16 anos. "Desculpas, mas esse filme é um absurdo", rebateu Protógenes.

Ele afirmou que costuma levar o filho para ver filmes com classificação para adolescentes. "Se a faixa etária é para 18 anos, ele não vai; se é para 16, como esse Ted, eu levo, porque ele já é pré-adolescente. Vi a sinopse e pensei que poderia levar meu filho. Mas logo no início o filme apresenta cenas com drogas, até mesmo com modernos aparatos para o consumo de crack."

Protógenes disse que o filme é desrespeitoso, "endossa atitudes criminosas, satiriza o consumo de drogas e de álcool e instrui o espectador a não estudar e a não trabalhar". Segundo o deputado, é "um filme agressivo". Ele afirmou que, ao conversar com o filho sobre o conteúdo do filme, outras crianças ao lado disseram: "Tio, estamos sabendo, aquilo é maconha". Ele lembrou que acompanhava o filho, mas havia crianças sozinhas.


"Logo na primeira cena, falei para Juan que havia coisas erradas no filme. Ele respondeu: ‘Já sei, papai. Esse ursinho é preguiçoso, só quer saber de fumar maconha e crack, não trabalha, vive de bico, não estuda’. Eu ainda falei que quem não estuda e não trabalha acaba consumindo drogas, tentando ajeitar as coisas." Protógenes disse que o filho perguntou se ele queria ir embora. "Respondi que não. Queria ver até onde ia aquele desrespeito."

O deputado afirmou ainda que uma das cenas que mais chamaram sua atenção foi quando o ursinho Ted liga a televisão e aproveita para consumir drogas. Protógenes disse ainda que ficou indignado ao ver um herói de sua juventude - Flash Gordon - usando cocaína.

Ted é uma comédia que mostra a amizade entre um homem e seu urso de pelúcia da infância à idade adulta.

Estadão.com.br

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Engano quem acredita que Deus se alegra com a nossa prosperidade material



“Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” Lucas 15:7
Um dia, Jesus comparou um pecador a uma ovelha que se perdeu de suas companheiras; o pastor, deixando as demais, foi procurar até encontrá-la. No final, o Mestre compara a ovelha perdida a um pecador, afirmando que o céu se alegra quando uma pessoa se arrepende de seus pecados. Bom, é isso que deveria ser na prática nas igrejas evangélicas, mas, infelizmente, não.

Uma pessoa se arrepende de seus pecados quando lhe ensinam que ele é pecador e não merece a salvação de Deus (Romanos 3:23). Sabendo disso, deve haver constrangimento e tristeza nessa pessoa por saber que é possível estar separado de Deus, mesmo sendo rico ou pobre, doente ou saudável. Assim, é ensinado a ela que Jesus Cristo veio ao mundo para morrer pelos nossos pecados e, pela fé, o aceitamos como salvador de nossas almas (João 3:16; Efésios 2:8).

Deve-se ensinar ao novo cristão que não é só isso. Tem uma porta estreita para entrar (Mateus 7:14), que, de tão apertada, poderá esfriar a fé no Senhor Jesus Cristo (I Pedro 1:7). Para isso, o neófito deve aprender a orar e conhecer as Escrituras para resistir ao Diabo (Tiago 4:7), que anda ao derredor, buscando a quem possa tragar (I Pedro 5:8). Só assim, são cumpridas as palavras do versículo introdutório dessa postagem: o céu entrou em festa, pois um pecador se arrependeu de seus pecados.

Perceberam que descrevi a mensagem da cruz de Cristo, que é muitas vezes blasfemada por atitudes insanas de pessoas ditas conhecedoras da Palavra de Deus, que trocaram essa mensagem por campanhas de vitória, amizades coloridas, baladas gospel em favor da comunhão, a busca pela paz mundial, conquistas dos bens materiais dessa terra etc. O problema é que as pessoas que buscam essas mentiras não sabem que são pecadoras, nem se arrependeram de seus pecados e aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador, pois a mensagem da cruz não foi ensinada a elas – ou foi feita de qualquer jeito. Esses “irmãos” tomaram um “banho” de batismo e correm o risco tremendo de não ouvirem a trombeta.  


Por causa disso, não há alegria no céu por essas pessoas que buscam alegrar as suas carnes em vez de matá-las por amor a Cristo. Não sabem (ou sabem) que devem negar as suas vidas e carregar uma cruz para seguir a Cristo (Mateus 16:24). Não sabem que o caminho da salvação é estreito, e largo é o caminho para perdição. Uma pessoa, sendo rica, pobre, com saúde ou não, deve saber que é pecadora para se arrepender de seus pecados e aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. Se a pessoa continuar rica, pobre, com saúde ou não, só Deus sabe. O mais importante é a alma salva. O céu jamais se alegrará com a nossa vitória financeira ou prosperidade material.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O ter para ser e a perda da salvação em Cristo Jesus


“Mas o que para mim era lucro passei a considerá-lo perda por amor de Cristo; sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo como minha justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; para conhecê-lo, e o poder da sua ressurreição e a participação dos seus sofrimentos, conformando-me ele na sua morte.” Filipenses 3:7-10
Antes dessa citação da carta aos filipenses, Paulo apresenta um currículo pessoal de todas as suas conquistas “profissionais” e teológicas e, depois, afirma que perdeu tudo isso quando conheceu a Cristo e começou a andar nos seus caminhos, confirmando sua fé no Filho de Deus. Não podemos confundir com as coisas “extraordinárias” que os pentecostais pregam por aí, com rodopios ditos espirituais, mas sim com o conhecimento das sagradas escrituras que, mesmo não sendo considerado pesado, esmaga a nossa carne.


O apóstolo perdeu quando ganhou a Cristo, mas, infelizmente, o que tem pregado por aí, na maioria das igrejas evangélicas modernas, é que devemos ganhar em todas as áreas da nossa vida, ou seja, devemos ter para ser. Mas o imitador de Cristo queria estar longe disso, preferindo estar diante do Senhor a conquistar mais títulos ou alguma promoção pessoal. Não que isso também seja importante, mas não pode ser a meta de nossas vidas, pois se já temos o que comer e o que vestir, devemos estar contentes (I Timóteo 6:8).
O evangelho da salvação deixou de ser pregado nas igrejas evangélicas, o qual nos ensina que devemos negar a nós mesmos para seguirmos a Jesus Cristo (Mateus 16:24), mas um outro evangelho tem sido pregado, fazendo com que muitas pessoas deixem de conhecer o Salvador de nossas almas e venham a conhecer o “Papai Noel” de seus bolsos. Mas eu tenho que me conformar e não lutar contra isso, mesmo estando constrangida com essa situação. No livro de I Timóteo, Paulo já alertava sobre a apostasia, um dos sinais da volta do Senhor.
Percebo que, quanto mais nos aproximamos do conhecimento da Palavra de Deus, mais deixamos de priorizar as conquistas da Terra como uma promoção, um cargo melhor na igreja etc.; todas essas conquistas alimentam a nossa carne e faz com que nos separamos do Senhor por causa das obras da carne (Gálatas 5).
Mesmo com todo esse esforço, Paulo queria ser "achado pelo Senhor", considerando a possibilidade de perder a salvação, ao contrário do que dizem que “uma vez salvo, sempre salvo”. Vejam o que diz os versículos 11 e 12:
“para ver se de algum modo posso chegar à ressurreição dentre os mortos. Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para que o que fui também alcançado por Cristo Jesus.”
Ou seja, uma vez salvo pela fé no Filho de Deus (Efésios 2:8), devemos prosseguir para o alvo e manter a nossa salvação perfeita. Com certeza, vamos pecar no meio do caminho, mas temos um Advogado que nos defende (I João 2:1). Como devemos prosseguir para o alvo? Meditação na Palavra de Deus a qual nos faz vigiar para não cairmos em tentação, e oração; se for o caso, jejuar para se fortalecer espiritualmente (não para conquistar bens materiais, que devem ser considerados perdas diante da salvação em Cristo). Se Paulo, o imitador de Cristo, com todo o conhecimento que obteve de Cristo, preocupava-se com sua salvação, imaginem nós.

Paulo ganhava a Cristo a cada dia que se aproximava do conhecimento das escrituras, considerando as demais coisas que havia conquistado supérfluas. E, mesmo assim, o apóstolo nos alertava da possibilidade da perda da salvação, exemplificando a sua vida. Isso é importante para nós, pois nos mantemos vigilantes e nos afastamos das falsas pregações mercadológicas e marqueteiras que existem por aí. Devemos ficar com a Palavra de Deus e longe da nossa carne, assim como o apóstolo Paulo:
“Quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3:14-15

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cuidado com a presunção


“Eia agora, vós eu dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. Mas agora vos jactais vossas presunções; toda jactância tal como esta é maligna.” Tiago 4:13-16
Nos versículos expostos acima, está claro que presunção é pecado, ou seja, afirmar que vai fazer ou ter alguma coisa sem a orientação do Senhor é um ato maligno. Não sou eu quem está dizendo, mas a Palavra de Deus. Afinal, o que é presunção?

Segundo um dicionário de língua portuguesa conhecido, um dos significados é “pretensão”, que, por sua vez, significa “direito suposto ou real, reivindicado por um indivíduo”. Tudo bem, reconheço que planejar sem a orientação de Deus pode trazer consequências terríveis na minha vida espiritual, mas não é o que a maioria dos pastores evangélicos prega por aí.

Uma das coisas que acontece nas “manifestações espirituais” das igrejas evangélicas é a chamada “confissão positiva”. O pastor, bispo, seja lá quem for o líder pede para os participantes começarem a declarar “a benção” ou “a vitória” ou “que você vai ter ou realizar determinada coisa”, sem consultar as Sagradas Escrituras e temer a vontade e a direção de Deus. Isso é presunção, que, como a Bíblia afirma, é maligna.
Não há problema algum em fazer planos. Isso é bom, pois a nossa vida não fica parada. Mas devemos pedir a orientação do Senhor e esperar com paciência (Salmos 40:1), afirmando que “seja o que Deus quiser” se tal realização acontecer na minha vida; senão, continuarei louvando ao Senhor do mesmo jeito. Isso é depender e temer a Deus. Já a presunção nos leva à rebelião, fazendo com que Deus se torne o nosso Papai Noel. Ora, Ele é o meu salvador e ponto final!
Os pastores evangélicos, conhecidos como guias cegos segundo o Senhor Jesus Cristo, ensinam coisas pecaminosas aos públicos sem o devido temor a Deus e a sua Palavra, levando muitos à perdição eterna. Os membros (outros cegos) pecam juntamente com seus pastores pelo fato de aceitarem mandingas gospel. Veja o que diz Mateus 15:14:

“Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco.”
Veja o fim daqueles que seguem e pregam falsos ensinos:

“(...) Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.” Mateus 15:13
Muitas vezes, ficamos revoltados por causa da proliferação desses falsos pastores e ensinos; infelizmente, muitos seguem por amarem mais a carne do que as Escrituras, e haverá um fim trágico a todos eles.
Portanto, a presunção é pregada de maneira tão sutil que muitos despercebidos biblicamente estão caindo nessa, os quais declaram “eu posso todas as coisas naquele que me fortalece” sem discernimento bíblico. Cuidado, pois isso é mais uma cilada do deus desse século. Jesus disse “Deixai-os”, ou seja, que isso é para acontecer para que, verdadeiramente, os que estão em Cristo se manifestem.

domingo, 15 de julho de 2012

Não devemos sustentar os que não amam a Palavra de Deus


"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro garladão. Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco saudeis. Porque quem saúda tem parte nas suas más obras." II João 7-11
Tantos livros na Bíblia, e as pessoas se esquecem dos pequenos livros, os quais trazem apenas alguns versículos, sem divisão em capítulos. É o caso de II João, o qual traz os versículos expostos na chamada dessa postagem.

Como podem perceber, são versículos que deixam bem claro a posição do verdadeiro cristão diante daqueles que prevaricam* à verdade de Cristo. Além de descrever os prevaricadores como enganadores, anticristos e de não terem a Cristo em suas vidas, não podemos recebê-los em nossas casas, nem ajudar seus falsos ministérios.

Para saber se uma pessoa é um prevaricador do evangelho de Cristo, devemos ter comunhão com Deus por meio de sua Palavra e oração diária, para que possamos exercer o discernimento de acordo com a Bíblia e ajuda do Espírito Santo. Isso requer uma boa disciplina diária.

Quero ilustrar o que escrevi com algumas reflexões da nota de rodapé da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD, 1998) referentes aos versículos de II João expostos acima. Vejam:

O amor à lealdade do crente a Cristo e à Palavra de Deus devem levá-lo a rejeitar e considerar inimigo do evangelho de Cristo qualquer crente professo (ministro ou leigo) que não for zeloso da "doutrina de Cristo" e dos apóstolos. Todos aqueles que distorcem a doutrina bíblica e a ela se opõem, não devem ser recebidos na comunhão da igreja.

Deus adverte o crente a ter cuidado, para não aceitar os falsos ensinos. É preciso cuidado, porque "já muitos enganadores entraram no mundo (v. 7).

O crente deve classificar todos os ensinadores que não permanecem na doutrina de Cristo, como mestres sem Deus e sob condenação divina (Gálatas 1:9). Deus proíbe o crente de apoiar ou sustentar financeiramente o trabalho de tais mestres e de participar do mesmo. Isso seria participar com eles na oposição a Deus e à sua Palavra e ser passível da mesma condenação dos ensinadores que transigem com a verdade.

Percebem que nem podemos contribuir financeiramente com os falsos ensinadores da Palavra de Deus, pois seremos cúmplices somente pelo fato de apoiarmos os seus trabalhos malignos. Agora, usem o discernimento para identificar os falsos ensinadores da atualidade, os quais recebem contribuições de toda a espécie. Esses contribuidores não estão perecendo junto com eles?

Para finalizar, deixo mais uma reflexão da nota de rodapé da Bíblia citada acima, a qual afirma que os que não amam verdadeiramente o evangelho de Cristo, com certeza, não concordarão com os versículos de II João. Isso não é de se espantar, pois um dos sinais da volta de Cristo seria a apostasia (I Timóteo 4):

Essas palavras solenes de João, inspiradas pelo Espírito Santo, são uma ofensa para muitos na igreja hoje. Acham que a admoestação de João está destituída de amor ou espírito de união. Porém, o ensino de João parecerá errado somente para quem não tem interesse pela glória de Cristo, pela autoridade da Palavra de Deus e para as pessoas que se destroem pelo seu repúdio à verdade de Deus.

*Faltar ao cumprimento do dever por interesse ou má-fé; desobediência (Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa, 2009)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pastor e ex-travesti: “Deus restaurou minha identidade sexual”


Os homossexuais acreditam que nasceram assim; por isso negam o amor e a restauração de Deus em suas vidas. Para desmentir essa afirmação homossexual, acabei de ler uma entrevista de um pastor ex-travesti e convertido. Gostei muito do que li e percebi uma grande postura cristã nesse pastor. Acompanhe a introdução:


Na semana passada, gritos e bate-boca marcaram uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília. O motivo: estava sendo discutido o projeto de decreto legislativo 234/11, conhecido como projeto de "cura" dos homossexuais. A proposta do deputado João Campos (PSDB-GO) quer derrubar o dispositivo do Conselho Federal de Psicologia que proíbe profissionais de atender pacientes gays que desejam mudar sua orientação sexual.

Para alguns especialistas, essa mudança é impossível. Não é o que pensa o pastor Joide Miranda, de 47 anos. O religioso mora em Cuiabá com a esposa Edna, com quem está há 17 anos, e seu filho Pedro, de 1 ano e 9 meses. Na capital matogrossense, ele fundou a ABexLGBTT (Associação Brasileira de Ex-LGBTTs), entidade que ajuda pessoas que "desejam deixar voluntariamente o estado da homossexualidade".

O estímulo para aqueles que o procuram é a sua própria história: aos 12 anos, Joide assumiu sua homossexualidade, aos 14, virou travesti, aos 21, foi viver uma relação homoafetiva com um italiano e, aos 26 anos, deixou tudo para trás após virar evangélico. Hoje, diz estar 100% restaurado na sua identidade heterossexual.

“A homossexualidade é uma conduta aprendida. Deus restaurou minha identidade e, quando ele faz isso, não há força maligna que faça voltar atrás”, diz ele. “A pessoa precisa substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Tem que encher a mente com as coisas de Deus. Precisa do esforço da pessoa”, ensina o pastor.

A entrevista ao IG ocorreu durante uma viagem ao Rio, onde foi convidado a pregar em uma igreja evangélica em Marechal Hermes, bairro da zona norte da cidade. No bate-papo, recheado de citações bíblicas, Joide Miranda contou sua história, descreveu o que um homossexual deve fazer para deixar de sentir desejo por pessoas do mesmo sexo, disse como iniciou o romance com sua esposa, criticou igrejas evangélicas GLS e fez alertas aos pais sobre os desenhos que as crianças assistem, citando o filme "Rio".

Quem quiser ler a entrevista, cliquem aqui.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Evangélico com alma católica


De acordo com o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Augustus Nicodemus Gomes Lopes, alguns rituais evangélicos são iguais ou parecidos com algumas práticas católicas. O texto do chanceler é de 2006, mas, sabendo que nos finais dos tempos a coisa iria piorar, não vemos nenhuma mudança no cenário gospel brasileiro. Vejam a introdução deste texto:

Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a maneira de ver omundo ("cosmovisão"). O cresimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior - segundo o IBGE, seremos 40 milhoões neste ano de 2006 - mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados "em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvess ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressureição física dos mortos - capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (qeu logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo - capítulos 1 a 4). Eles eram crstãos, mas com alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooyakas, famoso historiador da ciência, "no fundo, somos todos romanos" (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorvem mais que os outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?

(...)

Se quiserem continuar a leitura, cliquem aqui.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como evangelizar evangélicos

O meio evangélico é um dos campos missionários mais vastos do nosso país. Alguém duvida? Então fique atento ao modo de pensar e viver dos milhões de “crentes” que andam por aí e ficará surpreso. A maior parte dessa gente não demonstra nenhuma transformação de caráter, nenhuma alteração em seus valores, nenhum compromisso com a santificação e nenhum grau de discernimento espiritual. Parece que a estratégia principal do diabo para destruir a obra de Deus nas últimas décadas deixou de ser debilitar igrejas verdadeiras com os atrativos da apostasia. Agora, ele cria igrejas falsas compostas por cadáveres espirituais apodrecidos com o objetivo de emporcalhar o santo nome de cristão diante do mundo.

Esse método tem dado certo. Com efeito, não é difícil encontrar “crentes” de todos os tipos. Há evangélicos que formam blocos de carnaval e mulheres “cristãs” que falam e se comportam como prostitutas desavergonhadas. Há ainda “pastores” gays casados entre si e missionários e evangelistas hábeis na “arte” do estelionato, além de uma massa enorme de gente de péssima qualidade moral que, às vezes, sai em passeata pela rua gritando o nome de Jesus com a mesma boca com que fala palavrões.

Isso mostra que, de fato, o meio evangélico é um vasto campo missionário. Crentes de verdade, pessoas que conheceram o real poder do evangelho de Cristo, devem testemunhar a esse povo acerca da graça salvadora de Deus, evitando acreditar na piada de que eles são irmãos na fé que precisam apenas de algumas correções. Não. O problema básico da maioria dos neo-evangélicos não é falta de doutrina, mas sim falta de novo nascimento, sendo dever do cristão genuíno apresentar-lhes o evangelho da cruz.

Como isso pode ser feito de forma inteligente, sem deixar que a discussão se perca em meio a opiniões religiosas sem importância? Bom, não acredito em métodos infalíveis do tipo “Doze passos para ganhar um evangélico para Cristo”. Como pastor reformado, penso que só o convencimento do Espírito Santo pode conduzir alguém aos pés da cruz. Creio, contudo, que no trato com crentes falsos, o mensageiro do Senhor pode evitar perder tempo com tolices se agir da forma descrita a seguir.

Primeiro, pergunte se o “irmão” é crente. Não se assuste. A reação dele vai ser mais ou menos assim: “É claro que sou! Eu já não lhe falei que faço parte da Comunidade Evangélica Fogo da Sarça – Sede Mundial?” É nesse ponto que você vai fazer a pergunta fatal. Diga-lhe mais ou menos o seguinte: “Ah, é verdade! Você havia dito... E como foi sua conversão?” Pronto. É aqui que tudo desaba. O neo-evangélico não sabe o que é conversão. Ele vai ficar confuso, vai perguntar o que você quis dizer com essa pergunta, vai contar como foi batizado, como Jesus curou a dor que ele tinha no braço, como o pastor profetizou que ele ia achar emprego, enfim, vai dizer uma tonelada de sandices.

Então você deverá responder: “Amigo, eu tenho certeza de que todos esses episódios foram importantes para você, mas eu perguntei outra coisa. Eu perguntei quando foi que você, após ouvir ou ler a Palavra de Deus, descobriu apavorado que era um pecador perdido, separado da glória de Deus e caminhando para a perdição eterna; quando foi que, ouvindo o Evangelho, você aprendeu que Cristo veio a este mundo como substituto perfeito, a fim de sofrer a punição pelo nosso pecado; quando você entendeu o sentido de sua morte e ressurreição e quando, enfim, com essas informações em mente, você se lançou humilhado aos pés da cruz, dizendo: “Senhor, concede-me os benefícios da tua obra redentora. Lava-me, purifica-me, perdoa-me, salva-me. Eu te recebo, pela fé, como Deus e Salvador.’ Quando foi que isso aconteceu em sua vida?”

Não estranhe. O “irmão” vai olhar para você como se estivesse diante de um ET falando mandarim. Tenha, então, compaixão dele e, pacientemente, passe a explicar-lhe todas as coisas que disse.

Bom, espero que essas “dicas” ajudem. Ainda mais considerando que temos evangélicos incrédulos por toda parte, “revelando” que há muito trabalho a fazer. Realmente temos de aceitar esse fato: o nosso quintal também está branco para a ceifa.

Pr. Marcos Granconato da Igreja Batista da Redenção, via Libertos do Opressor