Este é o meu cantinho para reflexões bíblicas . "remindo o tempo, porquanto os dias são maus." Efésios 5:16

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ex-Dominó Nill: “É horrível ter tudo o que as pessoas desejam e não ser feliz”


Quem é trintona como eu se lembra do Dominó, grupo de quatro rapazes que emplacou sucessos musicais na década de 1980 e 1990. Dos quatro, um deles se tornou pastor evangélico: o Nill.

O ex-cantor concedeu uma entrevista que, confesso, gostei muito, pois ele credita Jesus Cristo como o seu salvador e libertador, afirmando que a fama não trouxe felicidade. Vejam um trecho da entrevista e, quem quiser lê-la toda, cliquem aqui.

iG: Como está sua vida hoje? 
Nill: Estou bem, graças a Deus. Desde que retornei para Cristo em 1993, muita coisa mudou em minha vida. Hoje ocupo meu tempo com a divulgação do Evangelho de Jesus Cristo por todo o país, com meu trabalho voluntário em minha igreja local (Curitiba) e com minha profissão. (Nill é Pastor Voluntário e Líder do Ministério dos Homens da Primeira Igreja Batista de Curitiba e Pastor Voluntário do Ministérios Advogados Cristãos e Amigos).

iG: Está casado? Tem filhos? Nill: Já fui casado e não tenho filhos.

iG: Você diz em seu livro “Nill – Nova vida ao lado do Salvador” que foi criado para ser o “homem da casa” e não demonstrar fraqueza. Desde pequeno foi muito cobrado e todos esperavam muito de você. Você se sentia obrigado a permanecer no Dominó? 
Nill: De fato, durante os últimos anos no grupo – quando eu já manifestava o desejo de abandonar a carreira artística – eu permaneci mais por pressão externa do que por vontade própria. Foi difícil mudar de profissão, o que, na época, representou abandonar meu estilo de vida, devido aos contratos firmados e à questão financeira. Eu era bem remunerado.

iG: Deu para ganhar muito dinheiro com o Dominó? Nill: Não ganhei tanto dinheiro como as pessoas imaginam, mas, graças a Deus, pude fazer meu pé-de-meia.

iG: No livro você conta também que queria ser médico, que não tinha o menor interesse em música, e que foi obrigado a fazer aulas de violão. Se lembra quando foi a primeira vez que tomou uma atitude por contra própria?  Nill: Não me interprete mal, eu não fui um robô. Fiz parte do grupo Dominó e me dediquei à carreira artística porque achei que seria bom para mim e realmente foi. Mas essa sensação de liberdade que você menciona, eu realmente só senti depois que entreguei minha vida a Jesus Cristo. Agora, por exemplo, é muito bom responder às suas perguntas porque eu quero e não porque algum executivo me obriga a isso.

iG: Você sente falta da fama? Por que?
Nill: Não sinto falta da fama, ela trouxe mais aspectos negativos do que positivos para a minha vida. Na época do estouro do grupo, eu não tinha liberdade, não conseguia ir a lugares públicos sem ser incomodado. Além disso, muitas pessoas se aproximaram de mim pelo meu dinheiro e sucesso, sem se importar com quem eu realmente era. Hoje vivo muito mais feliz do que antes. Ainda sou reconhecido por causa do sucesso que tive na adolescência, mas as pessoas são muito mais respeitosas. O que às vezes incomoda é encontrar pessoas que esquecem que o tempo passou e que já não sou mais aquele adolescente do grupo Dominó. 

(...)

Fonte: iG

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sempre falta alguma coisa




“Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.” Mateus 19:21 
 
Enquanto Jesus ensinava para algumas pessoas, um jovem, que era muito rico, se aproximou do Mestre e perguntou o que devia fazer para conseguir a vida eterna? O Salvador disse para guardar os mandamentos, aqueles que foram dados a Moisés. O jovem afirmou que fazia isso desde que era criança.

Ao ler isso, podemos afirmar que não falta nada para o rapaz “ir para o céu”, mas, para Jesus, sim. O Mestre fez um teste a ele, como pudemos ver no versículo introdutório. Infelizmente, o jovem não concordou com a proposta do Senhor e saiu triste.

Isto deve ser sempre uma preocupação aos verdadeiros cristãos: sempre falta alguma coisa, algum mandamento para cumprir, alguma obra da carne para deixar, alguma tentação para abandonar... enfim, vida cristã é sempre uma busca pela perfeição.

Quanto ao nosso caráter, claro que nunca seremos perfeitos, pois somos pecadores, mas, como igreja de Cristo, devemos estar irrepreensíveis para nos encontrar com o noivo: 

“para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Efésios 5:27 
 
Por isso, não posso concordar com o que dizem: igreja não é perfeita. De acordo com a Palavra, ela deve ser perfeita, sim! Senão, não sobe.

Um outro exemplo que “falta alguma coisa” também se encontra em Apocalipse, na carta à igreja de Éfeso:
 
“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.” Apocalipse 2:4 
A igreja de Éfeso, segundo sua descrição, era considerada exemplar de acordo com os padrões bíblicos. Mas o Senhor Jesus tinha uma coisa contra ela. Isso também serve para nós, pois sempre falta alguma coisa.
Quando a Bíblia afirma que devemos nos examinar antes de tomar a Santa Ceia, acredito que não seja somente para esse momento importante, mas também todos os dias, pois, como somos carnais, podemos cair e perder a salvação.

Portanto, de acordo com as Escrituras, sempre falta alguma coisa para alcançar a perfeição de uma igreja imaculada. A Bíblia, além de nos alertar para nos examinar, mortificar as obras da carne, sermos espirituais a carnais etc. nos ensina vigiar para não cairmos em tentação. Deus nos conhece e sabe que podemos cair a qualquer momento. Ele nos ama e não deseja que isso aconteça. Por isso: 

“Examine-se, pois, o homem a si mesmo (...).” I Coríntios 11:28